MISTURA DA SEMANA

Sábado (23/07/2011), por volta das 13h15, eu tinha acabado de almoçar e me preparava para lavar a louça, minha mãe na sala com a TV ligada com o volume um pouco alto, de repente ouço a chamada do Jornal Hoje: "As últimas notícias sobre a morte de Amy Winehouse." OMG!!!! Meu mundo CAIU! Gritei da cozinha: "O quê?" e saiu correndo até sala. Foi aí que caiu a ficha, minha Amy tinha ido embora! E o que seria agora? Foi difícil entender sua ida tão precoce. Assisti todo o Jornal Hoje, voltei triste para a cozinha, terminei meu serviço e fui para internet acompanhar tudo mais detalhado. Realmente está era infeliz verdade.

Confesso que virei fã de Amy naquele ano, um pouco antes da sua morte, afinal a diva da soul music tinha passado pelo Brasil no início do ano e apresentou um belíssimo show. Toda a impressa repercutiu sua apresentação e me deixou intrigada com sua carreira, fui atrás e sai ENCANTADA. Que potência de voz, que letras poéticas. Me pergunto até hoje, como não conheci antes?

Mas as glórias de Amy duraram pouco, sua apresentação na Sérvia foi deprimente, isso quando todos acreditavam que ela realmente tinha mudado e estava disposta a levantar sua carreira. Lembro perfeitamente de ter lido uma nota no portal Vírgula do médico de Amy, que afirmava que se ela não parasse com a vida que levava, regada a drogas e muito álcool, morreria em 3 meses. FDP!Foi dito e feito, Amy morreu um pouco depois dos 3 meses. E já se passou um 1 ano.

Não vou ficar aqui contanto seus escândalos, envolvimentos com drogas e afins. Me importo com a música, pois está é eterna! Era um ser humano como qualquer outro e tinha suas fraquezas, limitações e precisava procurar um lugar, longe da mídia massacrante para se libertar ou para chorar por ser fraca, quanto era preciso ser forte. Muitos se aproveitaram deste momento para ganhar dinheiro e fama nas suas costas. Acredito que seu grande erro foi amar demais Blake, este levou ela para o poço sem volta.

Aos 27 anos, Amy nos deixou órfãos de novas composições, de seu estilo único, sua personalidade e da sua presença - as vezes cambaleada - de palco.

Com 2 álbuns de estúdio e 6 Grammys, a cantora britânica que influenciou Adele e Duffy, conquistou o mundo muito mais rápido do que imaginávamos e também nos deixou mais rápido ainda.

Amy, onde você estiver, saiba que faz uma ENORME FALTA!

Obrigada pela sua música, ainda bem que essa é eterna!

Amo você pelo o que representou na música e não te julgo pelas suas maluquices.

And I go back to black"

Por: Andressa Assis